Enquanto a evolução da indústria 4.0 acontece, milhões de pessoas desempregadas veem a falta de qualificação os distanciarem ainda mais do mercado de trabalho, como mudar isso?

*Braço Robótico Yaskawa de
Solda
Fonte: Solis Tecnologia
A origem da profissão de eletricista industrial foi
impulsionada principalmente durante segunda
revolução industrial, onde foram eliminadas
praticamente todas as indústrias movidas a carvão e
a vapor.
Desde então, a grande maioria das indústrias
eficientes utilizavam técnicas de comandos elétricos
industriais, baseada em lógicas simples de
interruptores que abriam e fechavam seus contatos
elétricos, para ativar ou desativar máquinas e
dispositivos, esteiras, motores, bombas, prensas,
entre outros equipamentos.
No início da década de 1970, tivemos a chegada dos
Controladores de Lógica Programável, primeiros
dispositivos inteligentes utilizados em larga
escala, tracionados principalmente pela indústria
automotiva e dando início a terceira revolução
industrial, onde a sigla CLP trouxe um novo grande
paradigma para a profissão de Eletricista
Industrial, seria necessário desenvolver uma nova
competência, praticamente obrigatória para aquele
profissional de chão de fábrica que quisesse manter
seu emprego.
Com o surgimento do CLP o Eletricista Industrial,
também se tornou um programador de máquinas, afinal
era preciso saber se comunicar com estes
dispositivos através de sua linguagem de programação
denominada “Ladder”.
A evolução destes profissionais é contínua, pois a
indústria sempre busca formas de garantir alta
produtividade com os menores custos e isso só é
possível através da inovação em diversas áreas e não
apenas na área de eletricidade, por isso, podemos
observar que o Eletricista Industrial, evoluiu junto
com o Mecânico Industrial, Instalador Hidráulico, o
Soldador, Pintor, Marceneiro, entre muitas outras
profissões chaves na indústria manufatureira como um
todo.
Desta forma compreendemos que o nascimento de várias
profissões compostas pela interatividade com
dispositivos inteligentes, computadores e softwares,
incluindo robôs com o CLP’s, máquinas em linhas de
comunicação em rede, plantas industriais e
dispositivos interconectados, desde sensores e
transmissores de sinais, os quais estão espalhados
por várias linhas de produção, com tudo se
comunicando em rede sem fio e consolidando termos
como IoT, traduzem uma fábrica viva e extremamente
carente de profissionais qualificados.
*Sistema de Solda Automatizada
Fonte: Solis Tecnologia
A visão utópica da indústria insalubre, com baixa
qualidade de vida, também é algo que precisa ser
reavaliado, a evolução industrial traz consigo
aspectos fundamentais de qualidade e respeito a
condição humana, o foco em aumentar a produção é
baseado também em normas de saúde e segurança
ocupacional, as quais visam a retirada do ser humano
de situações de risco, e dando prioridade para que
equipamentos e dispositivos ocupem este espaço.
Com este objetivo o foco principal é mais que o
conforto no ambiente de trabalho, mas principalmente
salvar vidas retirando pessoas de situações
insalubres e de alto risco seja em metalúrgicas,
onde o profissional convive de forma constante em
exposição à altas temperaturas, ou o oposto quando
profissionais atuam dentro de câmaras frias em
frigoríficos expostos à baixíssimas temperaturas, ou
nas indústrias químicas quando o contato com gases
nocivos à saúde eram frequentes, em mineradoras onde
a função de adentrar em escavações de altíssimo
risco de desmoronamento em espaços confinados eram
frequentes, são exemplos praticamente infinitos de
situações de risco que a evolução industrial visa
retirar o ser humano.
Para todas essas situações a inovação e evolução das
técnicas de trabalho são fundamentais, porém para
evoluir conceitos e métodos de qualidade de vida
produtiva, a necessidade de mão de obra
especializada e a capacidade de lidar com robôs e
máquinas inteligentes é crescente, hoje o maior
limitador de nossa sociedade é a falta de pessoas
qualificadas e esta afirmação é na verdade a
comprovação de um triste efeito colateral, com
origem em um problema não previsto por nossos
governantes: a falta de investimento de qualidade na
educação e qualificação profissional.
A capacitação da mão de obra, por muitos anos foi
vista com maus olhos, porém a realidade é mais cruel
do que qualquer governante pudesse imaginar, a
existência de uma massa gigantesca de milhões de
pessoas sem qualificação e que estão procura de
emprego é um dos piores desastres que a nossa
sociedade jamais poderia imaginar, por isso,
independente da sua orientação política todos sabem
a importância e a necessidade de investir de forma
agressiva em programas de treinamento e qualificação
profissional industrial, visando revigorar o mercado
de trabalho e alinhar as necessidades da sociedade
com expansão do consumo e a capacidade de produção
das indústrias.
Este raciocínio permite tornar palpável uma
sociedade transparente e orientada pela evolução
intelectual de seus membros, os quais passam a viver
de forma autônoma sem a dependência exclusiva de
programas de auxílios assistências do governo,
desempenhando suas funções de modo saudável,
inteligente e acima de tudo gerando valor e
agregando riqueza para a nação.
Desta forma a qualificação profissional de qualidade
precisa estar adaptada para essa nova realidade, é
fundamental qualificar os profissionais das
indústrias em técnicas como programação, robótica
industrial e análise de dados, assim como
desenvolver competências fundamentais como a de
Eletricista Industrial, além de métodos para
estimular a criatividade, a liderança e a
comunicação.
Conforme levantamento realizado pela Solis
Tecnologia é possível entender que as instituições
de ensino profissional devem ganhar relevância, se
transformarem em referências fundamentais para a
sociedade nos próximos anos, com foco em áreas que
estão entre as que mais devem ter seus processos
transformados e que apostam na dominância das
tecnologias inovadoras para a garantir a
produtividade equilibrada, por isso é fundamental
investir em equipamentos de treinamento de altíssima
qualidade, além de contar com a experiência de
especialistas em concepção de projetos de pesquisa e
inovação industrial, como a equipe de experts da
Solis Tecnologia, para maiores informações entre em
contato conosco.
Esta notícia de Por que mesmo com milhões de desempregados ainda assim é dificil realizar contratações? foi produzida por Solis Tecnologia.
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